Manhã
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Bom-dia. Diz-me um guarda.
Eu não
ouço... apenas olho
das chaves o
grande molho
parindo um
riso na farda.
Vómito
insuportável de ironia
Bom-dia, por
que bom-dia?
Olhe, senhor
guarda
(no fundo a
minha boca rugia)
aqui é
noite, ninguém mora,
deite esse
bom-dia lá fora
porque lá
fora é que é dia!
(poeta
moimentense nascido faz hoje 102 anos)
1 comentário:
O sarcasmo morde.
Abraço
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