Eu, também,
canto a América
Eu sou o
irmão mais negro.
Quando
chegam as visitas,
Mandam-me comer na cozinha.
Mas eu rio
E como bem,
E vou
ficando mais forte.
Amanhã,
Quando
chegarem as visitas
Sentar-me-ei
à mesa.
Ninguém
ousará,
então,
dizer-me,
“Vai comer
na cozinha”.
Além do
mais,
Eles verão
quão bonito eu sou
E se
envergonharão.
Eu, também,
sou a América.
(poeta estado-unidense
falecido em 22 de Maio de 1967)
Sem comentários:
Enviar um comentário