Subversiva
A poesia
Quando chega
Não respeita
nada.
Nem pai nem
mãe.
Quando ela
chega
De qualquer
de seus abismos
Desconhece o
Estado e a Sociedade Civil
Infringe o
Código de Águas
Relincha
Como puta
Nova
Em frente ao
Palácio da Alvorada.
E só depois
Reconsidera:
beija
Nos olhos os
que ganham mal
Embala no
colo
Os que têm
sede de felicidade
E de
justiça.
E promete
incendiar o país.
(poeta
maranhense que hoje faz 86 anos)
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