H
Sei que dez
anos nos separam de pedras
e raízes nos
ouvidos
e ver-te, ó
menina do quarto vermelho,
era ver a
tua bondade, o teu olhar terno
de Borboleta
no Infinito
e toda essa
sucessão de pontos vermelhos no espaço
em que tu
eras uma estrela que caiu
e incendiou
a terra
lá longe
numa fonte cheia de fogos-fátuos.
(poeta
lisboeta nascido a 1 de Agosto de 1928)
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