Gorjeio
quebrado
Meus pés
sentem a terra
e se
enterram na vida
como raízes
de pensamento.
Minhas mãos,
gaivotas caçadoras,
rasgam o
azul amarrotado
do oceano de
vocábulos em movimento.
Coração,
gorjeio quebrado
em canto nem
sempre sensato
perdido na
névoa de um lamento.
(poetisa
boliviana que hoje faz 67 anos)
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