É tarde, meu
amor
É muito
tarde
O tempo
implacável me consome
E destrói o
vigor do corpo moço:
Apagou o
fulgor do meu olhar
Roubou a
altivez do seio cheio
Secou o rio
manso do meu ventre
Cobriu de
pergaminho a minha mão
É tarde,
muito tarde
Mas… por
dentro
Ainda bate,
por ti, o coração.
(poetisa
satense nascida faz hoje 77 anos)
1 comentário:
Mesmo quando é tarde ainda há vida interior.
Abraço
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