A Velha casa
Havia sempre
no passado
o momento de
grande gargalhada.
Corríamos
pela casa
como duas
crianças
e sacudíamos
os lençóis
com nossos
corpos.
Tínhamos em
comum
a admiração
da lua
e um certo
jeito de olhar o mundo.
E mesmo hoje
no passado
em que já
nos encontramos distantes
ainda
corremos pela casa
desabitada.
E só.
(poeta
paulista nascido em França que hoje faz 50 anos)
1 comentário:
Não existem casas desabitadas
mesmo que os silêncios se calem
Abraço
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