quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Poemas da negra - I

Não sei por que espírito antigo
Ficamos assim impossíveis...
A Lua chapeia os mangues
Donde sai um favor de silêncio
E de maré.
És uma sombra que apalpo
Que nem um cortejo de castas rainhas.
Meus olhos vadiam nas lágrimas.
Te vejo coberta de estrelas,
Coberta de estrelas,
Meu amor!
Tua calma agrava o silêncio dos
Mangues


(poeta paulista falecido a 25 de Fevereiro de 1945)

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