Poemas da
negra - I
Não sei por
que espírito antigo
Ficamos
assim impossíveis...
A Lua
chapeia os mangues
Donde sai um
favor de silêncio
E de maré.
És uma
sombra que apalpo
Que nem um
cortejo de castas rainhas.
Meus olhos
vadiam nas lágrimas.
Te vejo
coberta de estrelas,
Coberta de
estrelas,
Meu amor!
Tua calma
agrava o silêncio dos
Mangues
(poeta
paulista falecido a 25 de Fevereiro de 1945)
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