Mu
É quando o
céu se distrai
E, admirado,
fixa o olhar
Em algo
ainda por cair.
Prata
fictícia, ornamento da mente,
A neve
visível e real. Sábia,
Por se saber
assim.
Então a
memória, ignorante, captura
O que o
sentido perdera.
Como um
vazio que contempla
sua própria
rachadura.
(poeta paranaense
que hoje faz 49 anos)
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