quarta-feira, setembro 10, 2014

Madrugada

Do fundo de meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não vejo) ouço
crescer no osso e no músculo da noite
a noite

a noite ocidental obscenamente acesa
sobre meu país dividido em classes


(poeta maranhense que hoje faz 84 anos)

1 comentário:

jrd disse...

E se dói!...
Abraço