Madrugada
Do fundo de
meu quarto, do fundo
de meu corpo
clandestino
ouço (não
vejo) ouço
crescer no
osso e no músculo da noite
a noite
a noite
ocidental obscenamente acesa
sobre meu
país dividido em classes
(poeta maranhense
que hoje faz 84 anos)
E se dói!...
ResponderEliminarAbraço