La plus que
lente
O silêncio
ligava
as cadeiras
de um lado
com as
cadeiras do outro.
As velas
sufocavam em agonia
e a noite
era maior no calendário imóvel.
Entre o ser
e o não ser
erguia-se a
memória,
e os sonhos
passeavam
entre o
jarro e o consolo.
E sobre a
mesa familiar,
onde a face
da ausente não se apaga,
os pés da
morta
vivos como
peixes.
(poeta
paraense nascido faz hoje 93 anos)
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