Vida Sempre
Entre a vida
e a morte há apenas 
o simples
fenómeno 
de uma
subtil transformação. A morte 
não é morte
da vida. 
A morte não
é inação, inutilidade. 
A morte é
apenas a face obscura, 
mínima, em
gestação 
de uma
viagem que não cessa de ser. Aventura 
prolongada 
desde o
porão do tempo. Projectando-se 
nas naves
inconcebíveis do futuro. 
A morte não
é morte da vida: apenas 
novas formas
de vida. Nova 
utilidade.
Outro papel a desempenhar 
no palco
velocíssimo do mundo. Novo ser-se (comércio 
do pó) e não
se pertencer. 
Nova
claridade, respiração, naufrágio 
na maquina
incomparável do universo. 
Casimiro de Brito
Poema
dedicado ao meu irmão, falecido faz hoje 2 anos
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1 comentário:
Que o seu irmão esteja em paz.
Para si, o meu solidário abraço.
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