terça-feira, janeiro 28, 2014

Morte

Nem temor nem esperança assistem
Ao animal agonizante;
O homem que seu fim aguarda
Tudo teme e espera;
Muitas vezes morreu,
Muitas vezes de novo se ergueu.
Um grande homem em sua altivez
Ao enfrentar assassinos
Com desdém julga
A falta de alento;
Ele conhece a morte até ao fundo -
O homem criou a morte.


(poeta irlandês falecido faz hoje 75 anos)

Tradução: José Agostinho Baptista

2 comentários:

jrd disse...

Criou-a e ajudou-a a triunfar.

Abraço

Helenice Priedols disse...

Dos poetas de língua inglesa é o meu favorito.

Abraço.

PAZ e LUZ