quinta-feira, setembro 05, 2013

Na maré dos teus olhos

É na maré dos teus olhos
que eu invento
naufrágios de ternura

É na maré dos teus olhos
que eu descubro
a cor insensata das manhãs

É na maré dos teus olhos
que eu assisto
ao pôr-do-sol do meu desespero

É na maré dos teus olhos
que eu navego
em barcos feitos de espuma.


(poeta brigantino que hoje faz 50 anos)

2 comentários:

Lídia Borges disse...


Um poema-mar navegável em toda a extensão de um olhar apaixonado.


Lídia

jrd disse...

Navegação à vista.

Abraço