Guio-me
Guio-me 
Por teus
olhos abertos 
Sobre a
trêmula e ardente 
Superfície
das lágrimas. 
De tantas
coisas 
É feito o
Mundo! 
Entre
escombros, espigas, dias e noites 
Procuram os
homens ansiosamente 
O ramo de
louro. 
Quando,
fatigados, 
Próximos
estão do limiar, do pórtico, 
Os homens
deixam, à entrada, 
Suas mais
queridas coisas. 
E ei-los que
apenas se incomodam, 
E se
interrogam, 
Sobre o modo
mais simples 
De se despir
e adormecer.
(poeta
alvitense nascido faz hoje 93 anos)
1 comentário:
Um grande poeta, injustamente ignorado.
Abraço
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