Na maré dos
teus olhos
É na maré
dos teus olhos
que eu
invento
naufrágios
de ternura
É na maré
dos teus olhos
que eu
descubro
a cor
insensata das manhãs
É na maré
dos teus olhos
que eu
assisto
ao
pôr-do-sol do meu desespero
É na maré
dos teus olhos
que eu
navego
em barcos
feitos de espuma.
(poeta
brigantino que hoje faz 50 anos)
ResponderEliminarUm poema-mar navegável em toda a extensão de um olhar apaixonado.
Lídia
Navegação à vista.
ResponderEliminarAbraço