Quando em
mim tudo for silêncio
Quando em
mim tudo for silêncio
e a própria
vida esvair-se
nas esteiras
das águas flutuantes,
hei de
buscar, no primeiro ancoradouro,
o porto
seguro para meus sonhos todos.
Que importa
que haja ondas revoltas,
ameaçando um
casco acorrentando.
Quero
respirar, no último momento,
a esperança
diluindo-se em espumas,
espumas
desmanchando-se em esperanças.
(poetisa
catarinense que hoje faz 81 anos)
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