Fim
Alma, enfim
descansa
Na
desesperança.
Alma,
esquece e passa:
Dorme, enfim
segura
Dessa última
graça
Que é toda a
ventura.
E à Saudade
em flor
Que o teu
sonho lindo
Perfumou de
amor,
Diz-lhe
adeus, sorrindo…
Que Ela
há-de escutar-te,
Pálida, a
entender-te!
E, no
espanto enorme,
Sonhando
envolver-te,
Triste,
há-de embalar-te
- «Dorme…
dorme… dorme…»-
Como a
adormecer-te.
Guilherme de Faria
(poeta
vimaranense nascido faz hoje 105 anos)
1 comentário:
Intenso este poema de Guilherme.
Obrigado pela partilha.
Bom fim de semana lino
Beijinho e uma flor
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