Lágrima
A cada hora
o frio
que o sangue leva ao coração
nos gela como o rio
do tempo aos derradeiros glaciares
quando a espuma dos mares
se transformar em pedra.
Ah no deserto
do próprio céu gelado
pudesses tu suster ao menos na descida
uma estrela qualquer
e ao seu calor fundir a neve que bastasse
à lágrima pedida
pela nossa morte.
Carlos de Oliveira
Poema dedicado ao meu irmão, falecido há 1 ano
4 comentários:
Como sei a funda dor que causa a perda de uma pessoa querida, lhe deixo o meu solidário abraço, Lino.
Como entendo meu amigo, é uma dor sem fim, pelo menos comigo aconteceu assim.
O meu abraço solidário.
abraço solidário.
que melhor homenagem que Carlos de OLiveira?
Obrigado, amigas e amigo!
Abraço
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