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quinta-feira, janeiro 12, 2012

Lágrima


A cada hora
o frio
que o sangue leva ao coração
nos gela como o rio
do tempo aos derradeiros glaciares
quando a espuma dos mares
se transformar em pedra.

Ah no deserto
do próprio céu gelado
pudesses tu suster ao menos na descida
uma estrela qualquer
e ao seu calor fundir a neve que bastasse
à lágrima pedida
pela nossa morte.

Carlos de Oliveira

Poema dedicado ao meu irmão, falecido há 1 ano

4 comentários:

  1. Como sei a funda dor que causa a perda de uma pessoa querida, lhe deixo o meu solidário abraço, Lino.

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  2. Como entendo meu amigo, é uma dor sem fim, pelo menos comigo aconteceu assim.
    O meu abraço solidário.

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  3. abraço solidário.

    que melhor homenagem que Carlos de OLiveira?

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  4. Obrigado, amigas e amigo!
    Abraço

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