sábado, maio 17, 2008

Desencanto Tua silhueta ainda arranha minha retina contigo ignorei o futuro vislumbrei apenas o preciso - um blefe do destino - que seja! Atravessei meus espinhos perdi todas as defesas hoje imune à dor refém de mim lastimo a insistência da vida Poderia ser tudo maior. Sim! Poderia! Mas era preciso muito... Muito mais! nessa paixão sem amanhãs réstia de luz refletida nessa taça de cristal trincada. Ana Cristina Souto* *poetisa brasileira

1 comentário:

Anónimo disse...

"..ainda arranha minha retina.."
Excelente poema.
Bom fim-de-semana.
Abraço