A escrita
das águas
Olho em meu
redor.
A chuva
afaga as raízes das árvores
e agita seus
ramos como se fossem
mantilhas de
seda agasalhando
os pássaros
no rodeio do vento.
Sei que o
tempo não se detém.
Os muros
mais severos assinalam,
sem
dissonância, a escrita
repisada das
águas que a idade
guardou na
borda das pedras.
(poetisa
figueirense que faz hoje 70 anos)
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