A minha mão
no teu cabelo
Os raios de
chuva amolecem 
O papel e a
tua boca 
Mexe-se em
mastigações 
De lágrimas
que molham 
Como a chuva
a rua 
O teu rosto.
A alegria
não está no sol 
Ou no
sorriso contrariado 
E tantas
vezes fingido. 
Mas na
sensação 
Que ao
tocar-te provoca 
A minha mão
no teu cabelo. 
(escritor
bracarense que hoje faz 48 anos)
 
 
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