em folhas de
acetato me proteges
em folhas de
acetato me proteges
floresço em
avenida litoral
breve serei
semente um céu e a terra
plantado
azul e sopro de marés
as palavras
fechadas com o jeito
que a boca
tem ao ver-se
retratada
quase um
sabor razão acidulada
me persegues
de nomes, me retratas
igual ao
branco hotel onde regressa
a não
lembrada sombra do verão
e pousam de
ouro em água o só
engano breve
das rosas e
da neve despertadas.
(poeta
viseense que hoje faz 68 anos)
Sem comentários:
Enviar um comentário