Fingimento
Iludo o
sentido
Da vida em
que vivo.
O mundo que
sinto
É mundo que
minto.
É mundo
pensado
Aquém, do
outro lado
Da margem do
rio
Com águas em
fio.
A imagem dos
astros,
Das velas,
dos mastros,
Das nuvens,
das margens
É sombra de
imagens.
Perdidas no
fundo
Do engano do
mundo.
Não quero a
certeza
Da minha
tristeza.
Deixai-me à
vontade
Naquela
verdade
Pensada e
fingida
Que é logro
de vida.
Se minto o
que sinto,
De tudo o
que minto
Iludo o
sentido
Da vida que
vivo.
(poeta
Coimbrão nascido faz hoje 113 anos)
1 comentário:
O poeta é um fingidor.
Abraço
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