Poeta
Deixa cair todo este orvalho puro
sobre os teus ombros doloridos.
Vê como é suave a terra:
mesmo nos galhos mais bruscos,
olha: há carícias amigas.
Tudo é mais coração, porque és mais coração.
Orvalho... Orvalho... Parece
que em tua vida alguma cousa amadurece.
Deixa cair, deixa rolar teu poema
como um fruto maduro, pelo chão.
2 comentários:
Meu caro Lino:
Neste dia de tanto calor
desejo-lhe
a sombra fresca duma árvore
e um pouco de orvalho
para refrescar ainda mais!
Um abraço
adorei
Beijos
Paula
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