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sábado, julho 10, 2010

Poeta

Deixa cair todo este orvalho puro
sobre os teus ombros doloridos.

Vê como é suave a terra:
mesmo nos galhos mais bruscos,
olha: há carícias amigas.

Tudo é mais coração, porque és mais coração.

Orvalho... Orvalho... Parece
que em tua vida alguma cousa amadurece.

Deixa cair, deixa rolar teu poema
como um fruto maduro, pelo chão.

2 comentários:

  1. Meu caro Lino:

    Neste dia de tanto calor

    desejo-lhe

    a sombra fresca duma árvore

    e um pouco de orvalho

    para refrescar ainda mais!

    Um abraço

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