A MORTE NAS
ILHAS (AFORTUNADAS?)
Se eu fosse
água que milagre celebraria?
Nem sou
sequer ainda a sua evaporação.
Não ė nas
ilhas que os sonhos rebentam?
Eu vi as
ninfas emergindo das águas
fartas de
ilhas querendo invadir as caravelas:
quilhas
afiadas no esmeril da areia.
A que
trajecto pertenço? Todas as ilhas
são sementes
de agonia. Nelas crescem fortalezas
aonde
assomam às areias heróis que são
crianças
mortas: quartos esquecidos duma casa.
A derrota
são os canhões silenciosos pela aurora.
Nem a
existência de um rei é um estandarte.
(poeta
amarantino nascido a 27 de Dezembro de 1923)
1 comentário:
excelente partilha.
forte abraço
Enviar um comentário