CHUVA
CONGELADA
Reduzo a
cascata a um candelabro, fios
De luz,
ossos descarnados pelo gelo
Que se
refazem nas bandagens de vidro
E, onde o
lago age como nível de bolha,
Guardo
bolsas de ar para que a lontra viva.
Aumento uma
a uma as lâminas de grama
Com brotos,
chuva congelada e sincelos,
Polegar,
dedos que apontam o degelo
Derretem,
entre o lábio e a língua, até o âmago
Enquanto o
vento toca órgão nos ramos.
(poeta
norte-irlandês que hoje faz 75 anos)
Tradução:
Marcelo Tápia
2 comentários:
Bonito poema, não conhecia!
Obrigado lino pela partilha.
Beijinho e uma flor
Mais um série de gente que desconhecia, com excepção de Pete Yorn, cuja voz me agrada ....mas que já está muito distante de mim geracionalmente.
Boa semana :)
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