quarta-feira, setembro 19, 2012

Teias

estas malhas que a vida tece
a vida que me enternece
e entristece
e entontece

estas malhas que ato
e desato
e me envolvem
e comovem

e com mãos pacientes
paciente
vou soltando
libertando

transformando.


(escritora salaciense nascida a 19 de Setembro de 1935)

4 comentários:

Flor de Jasmim disse...

Palavras que se encaixam tão bem na actualidade.

Beijinho e uma flor

Manuel Veiga disse...

um poema encantador.

mas hoje a Maria Teresa Horta é a minha heroína...

abraços

Lídia Borges disse...


É uma metáfora muito apropriada. a vida, uma teia de caminhos indefinidos.

Um beijo

jrd disse...

As teias e a vida.

Abraço