quinta-feira, setembro 20, 2012

A minha dor

Dói
a mesmíssima angústia
nas almas dos nossos corpos
perto e à distância.

E o preto que gritou
é a dor que se não vendeu
nem na hora do sol perdido
nos muros da cadeia.


(poetisa moçambicana nascida a 20 de Setembro de 1926)

2 comentários:

Mar Arável disse...

Um grito

que ressoa
Abraço

jrd disse...

Poema de verdade e coragem.

Abraço