Sobras
De vassoura em punho,
varre-se o pó das máculas,
muda-se o rumo das cores,
o sumo das vidas.
O que resta de todo caso,
senão cansaço?
O que vale mudar a vida,
senão metáforas?
O que é enfrentar o mundo,
senão descanso?
O que pode um poema fazer,
senão palavras?
Carlos Alberto Francovig Filho
(poeta paranaense que hoje completa 50 anos)
3 comentários:
Se a vassourada for bem dada, a sobra é nada...
Abraço
Ah, um poema pode muito....
(acho que vou escrever sobre isto)
Abraços
PAZ e LUZ
Ah, um poema pode muito....
(acho que vou escrever sobre isto)
Abraços
PAZ e LUZ
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