O dia é um rio. E nele
bebo as estrelas do céu
e recrio
nos remansos de cobras
os bambuzais.
Ao léu, penso ovelhas,
penso folhas que não caem,
carícias de vento nos coqueirais
- a vida que se disfarça.
Do trem que não passou,
penso a fumaça.
Lenilde Freitas
(poetisa brasileira)
(Graciliano Ramos nasceu a 27 de Outubro de 1892)
1 comentário:
A fumaça é o que fica, mesmo quando o trem (da vida) passa.
Abraço
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