sexta-feira, maio 21, 2010

Ar

É da liberdade destes ventos
que me faço.

Pássaro-meu corpo
(máquina de viver),
bebe o mel feroz do ar
nunca o sossego.


*poetisa brasileira

(no seu 77º aniversário)

2 comentários:

vieira calado disse...

O poema é bom!

Para si, meu caro, desejo
que vá resistindo ao afundamento do país!

Um forte abraço

mdsol disse...

Uma grande síntese.
:))