Nos meus
ombros
Carrego-vos
nos ombros
meus netos
meu navio
iluminado
milhões e
milhões como vós
erguem-se
nos meus ombros
Quem ousará
descarregar
sua ira seu
ódio
contra vossa
inocência
vossa proa
matinal?
Quem ousará
negar-vos o
direito
de viver e
procriar
de seres
livres e criadores
no país em
que nascestes?
Quem ousará
prender-vos
com cadeias de ferro
os braços
construtores
da grande
pátria terrestre
vendar-vos o
límpido olhar
de
conquistadores celestes?
Convosco
meus netos
erguido a
toda a altura do meu olhar
caminho sem
temor na bruma
que nos
cerca ainda
e olho de
frente
os
super-hitlers do terror
a hidra e as
bestas expelidoras
do fogo e da
náusea
dos novos
infernos
enquanto vós
invencíveis
cresceis
para a paz e
para o amor.
(Papiniano
Carlos faleceu faz hoje 1 ano)
2 comentários:
A palavra do poeta. Do poeta de combate!
abraço
Que diria ele hoje face a este descalabro?...
Bom fim de dia
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