How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
domingo, outubro 04, 2009
Plenitude
Deixem-me ser como aquele rio:
Nunca o mesmo rio a cada segundo
E, ainda assim, água
Como todas as águas
De todos os rios
- É sabedoria pura sua essência intacta
Deixem-me ser como os seixos
Que rolam em seu leito
Com suas formas perfeitas
- Mistério guardado
No silêncio profundo do tempo
Deixem-me ser como as árvores
Em suas margens
Cujas folhas fingem cair e renascer
De tempos em tempos
Deixem-me ser como os pássaros
Deste cenário
Que não precisam disputar o azul do céu
Para serem livres
Também sou essa paisagem
Sei que sou feita de água, pedra,
Árvore e pássaro
Também eles são feitos de mim
Somos todos a página de um mesmo livro
No mistério inexplicável do tempo.
Eliana Teixeira*
*poetisa paulista
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1 comentário:
Muito belo
Por vezes não nos deixamos
ser o nosso rio
e as águas turvam
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