How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
Páginas
domingo, maio 31, 2009
sábado, maio 30, 2009
sexta-feira, maio 29, 2009
quinta-feira, maio 28, 2009
quarta-feira, maio 27, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
segunda-feira, maio 25, 2009
domingo, maio 24, 2009
sábado, maio 23, 2009
sexta-feira, maio 22, 2009
quinta-feira, maio 21, 2009
quarta-feira, maio 20, 2009
terça-feira, maio 19, 2009
segunda-feira, maio 18, 2009
domingo, maio 17, 2009
sábado, maio 16, 2009
sexta-feira, maio 15, 2009
quinta-feira, maio 14, 2009
Não tenho qualquer preconceito ideológico contra as nacionalizações; pelo contrário, penso que uma presença forte do Estado nas áreas fundamentais da economia seria muito melhor para os cidadãos do que deixar essas áreas ao livre arbítrio do Deus Mercado que, como estamos a verificar, não tem quaisquer mandamentos. E não acredito que as empresas públicas são pior geridas do que as privadas, porque o Estado não gere, nomeia gestores que saltitam dumas para as outras com o maior despudor. Tudo se resume a que o Estado, como accionista, responsabilize os gestores pelos resultados a médio e longo prazo, punindo os que gerem mal e premiando os que gerem bem. Mas vivo num país em que a maioria das pessoas acha que o Mercado é que é bom, embora não hesite em estender a mão ao Estado quando as coisas correm mal. Vem isto a propósito da notícia de que o Governo desafiou os accionistas da COSEC a venderem ao Estado aquilo que já foi do Estado e que o Estado quis privatizar. Não consigo compreender, pois se a COSEC não faz determinados seguros de crédito, é porque uma correcta análise técnica dos riscos em causa aconselha a não concretização dos seguros ou a sua contratação a um preço que os potenciais clientes não estão dispostos a pagar. Como seguradora, a COSEC tem deveres de solvabilidade a cumprir que a entrada em vigor do Projecto Solvência II (é, para os seguros, o correspondente ao Basileia II dos bancos, mas bem mais complexo e exigente) não deixará passar em claro. Seja ela de capitais públicos ou de capitais privados. É por isso que a COSEC não aceita determinados riscos, já que uma análise técnica assim o recomenda. Se os aceitasse e as perspectivas de perda quase certa se viessem a confirmar, seriam os accionistas privados a ter de arrotar com o cacau sob a forma de aumento de capital, o que eles, naturalmente, não estão disposto a fazer. Ao querer comprar a COSEC, o que o Governo está a fazer é passar de uma análise técnica do risco para uma análise política. E quem vai entrar com o pilim são os accionistas do Estado, ou seja nós, os contribuintes, ou os nossos filhos e netos.