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segunda-feira, maio 04, 2009

Triste herança A propósito dos 30 anos da chegada ao poder da Dama de Ferro, o colunista Fernando Sobral faz, no Jornal de Negócios, uma interessante associação entre a mãe do neoliberalismo sem regras que conduziu ao actual estado da economia mundial e o lançamento, um mês depois, de Unknown Pleasures, o primeiro álbum dos Joy Division. Pela minha parte, acho que o mundo teria sido e continuaria a ser muito melhor se a epilepsia que levou Ian Curtis ao suicídio tivesse tido como alvo o corpo e o espírito de uma dama convencida e emproada que, juntamente com um actor menor que pontificava além Atlântico, “gerou” e “pariu” a enormidade a que temos assistido nas últimas décadas.

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