Formiga
Pequeno dragão
doméstico.
Cabeça grávida
de hibisco.
Rústico abdome-
cogumelo.
Escava o incerto
dos dias,
para a trilha
vertical
de farelo, fúria
e folhas.
Carrega seus mortos
nas costas,
com precisa
geometria
de fábrica
fúnebre.
Claudio Daniel*
*poeta brasileiro
A formiga no carreiro vinha em sentido contrário...
ResponderEliminarTambém o saudoso Zeca se lembrou de escrever um poema usando a formiga com tema.
ResponderEliminar...A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caíu à rua
No meio de toda a gente
...Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro
...Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
A formiga contínua a bulir, a cair e a furar mas não consegue mudar de rumo.
Um beijo
Idaldina
Não conhecia nem o poeta. Foi bom ler!
ResponderEliminar:))