How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
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sábado, janeiro 31, 2009
sexta-feira, janeiro 30, 2009
 
quinta-feira, janeiro 29, 2009
quarta-feira, janeiro 28, 2009
terça-feira, janeiro 27, 2009
 Entre hoje - dia 27 de Janeiro - e 1 de Fevereiro, o Fórum Social Mundial estará reunido em Belém, no Pará. Como singela homenagem à cimeira dos pobres (em contraponto à cimeira dos ricos, que decorre em Davos no mesmo período) deixo aqui uma ode do escritor, jornalista e poeta brasileiro Bernardo Kucinski, escrita propositadamente para o evento:
Palavras de ordem
Uma ode ao Fórum Social de Belém
O mundo é complicado
Nossa tarefa também
Julgar sem pré-julgar
Demarcar sem excluir
Incluir sem forçar
Somar, fazer bonito
O mundo é infinito
Combater a indiferença
Respeitar a diferença
e o diferente.
Respeitar
Defender a mata sem esquecer o homem
Cultivar a terra sem derrubar a mata
Cultivar o homem
Amparar sem esperar
Esperar sem se iludir
Não desesperar, agir
Não sucumbir
Perseverar
Convencer, conversar
Persuadir sem mentir
Não sofismar,
Argumentar
Gritar abaixo o imperialismo
Viva o povo palestino
Mas ao anti-semitismo dizer não
Aplaudir a bravura
Mas repudiar a bravata
Não usar gravata
Gritar a Amazônia é nossa
Viva o povo brasileiro
Viva a cesta básica e o Prouni
Viva o luz para todos
Em plena floresta amazônica
Gritar abaixo os banqueiros
Que seja a riqueza de todo o povo brasileiro
Abaixo os juros
E a especulação financeira
Fora com o Deus mercado e o Deus dinheiro
Sonhar mas não dormir
Cada amanhecer é um novo dia
O fim de um descanso
Cada pequeno passo um avanço
Conceituar sem preconceitos
Refinar pensamentos
Provocar sem agredir
Polemizar
De vez em quando aplaudir
Perguntar e saber ouvir
Não ouvir sem perguntar
Questionar,
Sempre
Sempre duvidar,
Não simplificar, complicar
Entender é o que interessa
Para poder avançar
Saber, conhecer, decifrar
Interpretar
O saber é infinito
O universo também
O mundo é complicado
Nossa tarefa também
Bernardo Kucinski, Janeiro de 2009
Entre hoje - dia 27 de Janeiro - e 1 de Fevereiro, o Fórum Social Mundial estará reunido em Belém, no Pará. Como singela homenagem à cimeira dos pobres (em contraponto à cimeira dos ricos, que decorre em Davos no mesmo período) deixo aqui uma ode do escritor, jornalista e poeta brasileiro Bernardo Kucinski, escrita propositadamente para o evento:
Palavras de ordem
Uma ode ao Fórum Social de Belém
O mundo é complicado
Nossa tarefa também
Julgar sem pré-julgar
Demarcar sem excluir
Incluir sem forçar
Somar, fazer bonito
O mundo é infinito
Combater a indiferença
Respeitar a diferença
e o diferente.
Respeitar
Defender a mata sem esquecer o homem
Cultivar a terra sem derrubar a mata
Cultivar o homem
Amparar sem esperar
Esperar sem se iludir
Não desesperar, agir
Não sucumbir
Perseverar
Convencer, conversar
Persuadir sem mentir
Não sofismar,
Argumentar
Gritar abaixo o imperialismo
Viva o povo palestino
Mas ao anti-semitismo dizer não
Aplaudir a bravura
Mas repudiar a bravata
Não usar gravata
Gritar a Amazônia é nossa
Viva o povo brasileiro
Viva a cesta básica e o Prouni
Viva o luz para todos
Em plena floresta amazônica
Gritar abaixo os banqueiros
Que seja a riqueza de todo o povo brasileiro
Abaixo os juros
E a especulação financeira
Fora com o Deus mercado e o Deus dinheiro
Sonhar mas não dormir
Cada amanhecer é um novo dia
O fim de um descanso
Cada pequeno passo um avanço
Conceituar sem preconceitos
Refinar pensamentos
Provocar sem agredir
Polemizar
De vez em quando aplaudir
Perguntar e saber ouvir
Não ouvir sem perguntar
Questionar,
Sempre
Sempre duvidar,
Não simplificar, complicar
Entender é o que interessa
Para poder avançar
Saber, conhecer, decifrar
Interpretar
O saber é infinito
O universo também
O mundo é complicado
Nossa tarefa também
Bernardo Kucinski, Janeiro de 2009
segunda-feira, janeiro 26, 2009
domingo, janeiro 25, 2009
sábado, janeiro 24, 2009
sexta-feira, janeiro 23, 2009
quinta-feira, janeiro 22, 2009
quarta-feira, janeiro 21, 2009
 Neste dia, nós reunimo-nos porque escolhemos a esperança em detrimento do medo, a unidade de vontades em detrimento do conflito e da discórdia.
A partir de hoje, temos de levantar-nos, sacudir o pó e começar outra vez a reconstruir a América.
As duas citações acima são do discurso de ontem de Barak Obama, um discurso despojado da retórica a que habituou os seus apoiantes, mas cheio de mensagens positivas para os seus concidadãos e para o mundo; apesar de os adeptos do tudo ou nada considerarem que ele agradou, sobretudo, aos conservadores, e que defraudou as esperanças nele depositadas.
Num mundo em que os conceitos ancestrais que cimentaram as relações entre os povos têm sido sistematicamente desprezados pelos poderosos e pelos seus braços políticos, Obama falou de valores, da memória dos antepassados, da responsabilidade pessoal e colectiva, do valor do trabalho, dos limites ao exercício do poder.
Criticando com veemência (embora o fizesse de forma velada, como as circunstâncias exigiam) a política do seu antecessor, afirmou que rejeitava a falsa escolha entre a segurança e os ideais de liberdade em nome da defesa comum; zurzindo claramente na avidez dos que conduziram a economia ao seu estado actual, disse que o sucesso dependia da honestidade e do trabalho árduo, da coragem e da correcção, da tolerância e da curiosidade, da lealdade e do patriotismo.
Conclamando os seus concidadãos ao reconhecimento de que cada Americano tem deveres para com ele próprio, para com o País e para com o mundo, deveres esses que não devem ser aceites de má vontade mas antes abraçados com entusiasmo, avisou de que o poder, só por si, não pode proteger o País nem lhes dá o direito de fazerem o que lhes aprouver; pondo de parte o lema bushiano de que “quem não está connosco está contra nós”, abriu portas a um dialogo multi-lateral, estendeu mãos aos velhos amigos e antigos inimigos, independentemente da sua raça ou credo.
Já escrevi aqui sobre o que se poderia esperar de Obama como presidente, ciente que estou da diferente forma de encarar a política por parte dos europeus e dos estado-unidenses. Obama não poderá fazer tudo já, nem sequer nos seus quatro anos de (primeiro) mandato, e seguramente não fará muitas das coisas que gostaríamos que fizesse. Mas se der um contributo decisivo para resolver a crise económica, se sair do Iraque, se conseguir ajudar a encontrar uma solução justa para a situação israelo-palestina, se encarar de frente a problema das mudanças climáticas e a redistribuição da riqueza no mundo, é possível continuar a acreditar que outro (e melhor) mundo é possível.
Imagem: Jim Young/Reuters
Neste dia, nós reunimo-nos porque escolhemos a esperança em detrimento do medo, a unidade de vontades em detrimento do conflito e da discórdia.
A partir de hoje, temos de levantar-nos, sacudir o pó e começar outra vez a reconstruir a América.
As duas citações acima são do discurso de ontem de Barak Obama, um discurso despojado da retórica a que habituou os seus apoiantes, mas cheio de mensagens positivas para os seus concidadãos e para o mundo; apesar de os adeptos do tudo ou nada considerarem que ele agradou, sobretudo, aos conservadores, e que defraudou as esperanças nele depositadas.
Num mundo em que os conceitos ancestrais que cimentaram as relações entre os povos têm sido sistematicamente desprezados pelos poderosos e pelos seus braços políticos, Obama falou de valores, da memória dos antepassados, da responsabilidade pessoal e colectiva, do valor do trabalho, dos limites ao exercício do poder.
Criticando com veemência (embora o fizesse de forma velada, como as circunstâncias exigiam) a política do seu antecessor, afirmou que rejeitava a falsa escolha entre a segurança e os ideais de liberdade em nome da defesa comum; zurzindo claramente na avidez dos que conduziram a economia ao seu estado actual, disse que o sucesso dependia da honestidade e do trabalho árduo, da coragem e da correcção, da tolerância e da curiosidade, da lealdade e do patriotismo.
Conclamando os seus concidadãos ao reconhecimento de que cada Americano tem deveres para com ele próprio, para com o País e para com o mundo, deveres esses que não devem ser aceites de má vontade mas antes abraçados com entusiasmo, avisou de que o poder, só por si, não pode proteger o País nem lhes dá o direito de fazerem o que lhes aprouver; pondo de parte o lema bushiano de que “quem não está connosco está contra nós”, abriu portas a um dialogo multi-lateral, estendeu mãos aos velhos amigos e antigos inimigos, independentemente da sua raça ou credo.
Já escrevi aqui sobre o que se poderia esperar de Obama como presidente, ciente que estou da diferente forma de encarar a política por parte dos europeus e dos estado-unidenses. Obama não poderá fazer tudo já, nem sequer nos seus quatro anos de (primeiro) mandato, e seguramente não fará muitas das coisas que gostaríamos que fizesse. Mas se der um contributo decisivo para resolver a crise económica, se sair do Iraque, se conseguir ajudar a encontrar uma solução justa para a situação israelo-palestina, se encarar de frente a problema das mudanças climáticas e a redistribuição da riqueza no mundo, é possível continuar a acreditar que outro (e melhor) mundo é possível.
Imagem: Jim Young/Reuters
terça-feira, janeiro 20, 2009
segunda-feira, janeiro 19, 2009
domingo, janeiro 18, 2009
sábado, janeiro 17, 2009
(Ex)citações Se eu fosse um dirigente árabe, nunca assinaria um acordo com Israel. É normal, nós tirámos-lhes o país. É verdade que Deus no-lo prometeu, mas para que é que isso lhes serve? O nosso Deus não é o Deus deles. Tem havido anti-semitismo, houve os Nazis, Hitler, Auschwitz, mas que culpa é que eles têm? Só podem ver uma única coisa: viemos e roubámos-lhes o seu país. Porque teriam de aceitá-lo? David Ben Gurion, primeira pessoa a assumir as funções de Primeiro Ministro de Israel Cada vez que fazemos alguma coisa dizes que “os Estados Unidos farão isto ou aquilo...”. Quero deixar uma coisa bem clara: não te preocupes com a pressão dos Estados Unidos sobre Israel. Nós, o povo judeu, controlamos os Estados Unidos e os estado-unidenses sabem-no. Ariel Sharon, em 3 de Outubro de 2001, em conversa com Shimon Peres Entre os fenómenos políticos mais perturbadores dos nossos tempos encontra-se o aparecimento do Partido da Liberdade (Herut), no recém criado Estado de Israel; um partido político cuja organização, método, filosofia política e convocação social evocam o Partido Nazi e o Partido Fascista. Albert Einstein, Hanna Arendt e outras personalidades estado-unidenses de origem judaica num texto, para o jornal The New York Times, de protesto pela visita de Menachem Begin aos Estados Unidos, em Dezembro de 1948 O poder de Hitler emanava da “Lei Habilitante”, aprovada com todo o rigor jurídico pelo Reichstag e que permitiu que o Führer e os seus representantes fizessem o que lhes desse na gana ou, em jargão legal, emitissem normas com força de lei. O Knesset aprovou exactamente o mesmo tipo de lei imediatamente a seguir às conquistas de 1967, outorgando, assim, ao dirigente de Israel e aos seus representantes um poder comparável ao de Hitler, poder que têm exercido ao estilo hitleriano. Dr. Israel Shahak, Presidente da Liga Israelita para os Direitos Humanos e Civis, sobrevivente do campo de concentração de Bergen-Belsen, num comentário sobre as Normas de Emergência do exército israelita a seguir à guerra de 1967 Devolver os territórios ocupados? Não há ninguém a quem os devolver. Golda Meir, uma semana de assumir o cargo de Primeira Ministra de Israel, em 8 de Março de 1969.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
 
  Um trabalhadora humanitária da ONU foge dos armazéns em chamas e vê-se estampada na sua cara a marca de “terrorista” (imagem do The New York Times).
Um trabalhadora humanitária da ONU foge dos armazéns em chamas e vê-se estampada na sua cara a marca de “terrorista” (imagem do The New York Times).
 Bombas de Fósforo Branco sobre Gaza. Trata-se de uma arma química proibida pela convenção de Genebra, já utilizada na Guerra do Iraque e agora em Gaza (filho de peixe sabe sempre nadar). Desde o início do massacre que a utilização deste tipo de bombas foi denunciada, facto que Israel sempre negou. Agora, o chefe da Missão Humanitária da ONU afirmou que sobre os armazéns tinham caído pelo menos três (imagem retirada da rede sem identificação da origem).
Conclusão: Os terroristas são os outros.
Bombas de Fósforo Branco sobre Gaza. Trata-se de uma arma química proibida pela convenção de Genebra, já utilizada na Guerra do Iraque e agora em Gaza (filho de peixe sabe sempre nadar). Desde o início do massacre que a utilização deste tipo de bombas foi denunciada, facto que Israel sempre negou. Agora, o chefe da Missão Humanitária da ONU afirmou que sobre os armazéns tinham caído pelo menos três (imagem retirada da rede sem identificação da origem).
Conclusão: Os terroristas são os outros.quinta-feira, janeiro 15, 2009
 No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, procuro uma razão para esta alegria, não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma. Creio que a própria vida é o único segredo.
Rosa Luxemburgo - in Cartas da Prisão
No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, procuro uma razão para esta alegria, não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma. Creio que a própria vida é o único segredo.
Rosa Luxemburgo - in Cartas da Prisão
quarta-feira, janeiro 14, 2009
terça-feira, janeiro 13, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
domingo, janeiro 11, 2009
sábado, janeiro 10, 2009
sexta-feira, janeiro 09, 2009
 Mika , de 6 anos, à direita na foto e a sua namorada Anna-Bell, de 5  anos, à esquerda, queriam fugir e casar num sítio exótico e, se bem o pensaram, melhor tentaram fazê-lo.
Depois de magicarem em segredo sobre as opções que tinham, fizeram as malas na véspera do Ano Novo e procuraram pôr-se a andar da cidade de Hanover para darem o nó sob o calor do sol africano.
Partiram ao amanhecer, enquanto os pais dormiam, acompanhados de Anna-Lena (ao centro), de 7 anos, a irmã de Mika que iria ser madrinha de casamento. Munidos de óculos de sol e braçadeiras para nadar e arrastando um colchão insuflável cor-de-rosa e as malas com rodas, cheias de roupa de verão, bonecos de peluche e algumas provisões, andaram um quilómetro a pé pela estrada, apanharam um eléctrico para a estação de comboios e foram até ao comboio expresso que os levaria ao aeroporto, quando um desconfiado guarda da estação alertou a polícia.
Segundo o porta voz da polícia, “o que nos deixou perplexos foi o facto de os pequenitos estarem completamente na sua e terem montes de acessórios de natação com eles”.
Em declarações à RTL, Anna-Bell afirmou: “nós queríamos casar e, portanto, pensámos simplesmente: vamos até lá!”. Por sua vez, Mika declarou: “nós queríamos apanhar o comboio para o aeroporto, depois apanhar um avião e, quando chegássemos, tirar das malas as coisas de verão e ir dar uma voltinha ao sol”.
Como diria o ancião Fernando Pessa: e esta, hein??!
(história completa, aqui)
Mika , de 6 anos, à direita na foto e a sua namorada Anna-Bell, de 5  anos, à esquerda, queriam fugir e casar num sítio exótico e, se bem o pensaram, melhor tentaram fazê-lo.
Depois de magicarem em segredo sobre as opções que tinham, fizeram as malas na véspera do Ano Novo e procuraram pôr-se a andar da cidade de Hanover para darem o nó sob o calor do sol africano.
Partiram ao amanhecer, enquanto os pais dormiam, acompanhados de Anna-Lena (ao centro), de 7 anos, a irmã de Mika que iria ser madrinha de casamento. Munidos de óculos de sol e braçadeiras para nadar e arrastando um colchão insuflável cor-de-rosa e as malas com rodas, cheias de roupa de verão, bonecos de peluche e algumas provisões, andaram um quilómetro a pé pela estrada, apanharam um eléctrico para a estação de comboios e foram até ao comboio expresso que os levaria ao aeroporto, quando um desconfiado guarda da estação alertou a polícia.
Segundo o porta voz da polícia, “o que nos deixou perplexos foi o facto de os pequenitos estarem completamente na sua e terem montes de acessórios de natação com eles”.
Em declarações à RTL, Anna-Bell afirmou: “nós queríamos casar e, portanto, pensámos simplesmente: vamos até lá!”. Por sua vez, Mika declarou: “nós queríamos apanhar o comboio para o aeroporto, depois apanhar um avião e, quando chegássemos, tirar das malas as coisas de verão e ir dar uma voltinha ao sol”.
Como diria o ancião Fernando Pessa: e esta, hein??!
(história completa, aqui)
quinta-feira, janeiro 08, 2009
quarta-feira, janeiro 07, 2009
terça-feira, janeiro 06, 2009
 Na imagem podem ver-se crianças, certamente “terroristas”, a fugir do campo de refugiados da Jabalya, um dos alvos apetecidos de Israel. Mas fugir para onde, se estão numa autêntica prisão? Os tão apregoados avisos de Israel à população para que abandone alguns locais são tão “humanitários” como a acção dos cães perdigueiros que vão de moita em moita "levantar" as aves para que os caçadores possam disparar à vontade.
Imagem: Mohammed Abed/AFP/Getty Images
Na imagem podem ver-se crianças, certamente “terroristas”, a fugir do campo de refugiados da Jabalya, um dos alvos apetecidos de Israel. Mas fugir para onde, se estão numa autêntica prisão? Os tão apregoados avisos de Israel à população para que abandone alguns locais são tão “humanitários” como a acção dos cães perdigueiros que vão de moita em moita "levantar" as aves para que os caçadores possam disparar à vontade.
Imagem: Mohammed Abed/AFP/Getty Images
segunda-feira, janeiro 05, 2009
domingo, janeiro 04, 2009
 
 
sábado, janeiro 03, 2009
sexta-feira, janeiro 02, 2009
 Sempre que me é possível oiço o concerto de Ano Nova da Orquestra Filarmónica de Viena que constitui, já, um acontecimento de nível mundial. Com efeito, apesar do adivinhado cheiro a naftalina das vestimentas da assistência, muita dela provavelmente analfabeta musical, e da frequente repetição de algumas das peças tocadas, a sua beleza e o virtuosismo dos músicos são dignos de uma audição atenta.
O deste ano teve um sabor particular de esperança, por ter sido dirigido por Daniel Barenboïm, precisamente quando decorre mais um massacre em Gaza.
Para além de renomado maestro, Daniel Barenboïm é um autêntico cidadão do mundo e um exemplo da luta pela paz.
Nascido na Argentina, de origem judaica e ascendência russa, para além da cidadania argentina adquiriu as cidadanias israelita e espanhola e, em Janeiro de 2008, tornou-se, também, cidadão palestino. Vale a pena perceber as razões porque tomou esta última decisão, na entrevista dada ao jornal francês Nouvel Observateur , também disponível numa tradução para castelhano.
Sempre que me é possível oiço o concerto de Ano Nova da Orquestra Filarmónica de Viena que constitui, já, um acontecimento de nível mundial. Com efeito, apesar do adivinhado cheiro a naftalina das vestimentas da assistência, muita dela provavelmente analfabeta musical, e da frequente repetição de algumas das peças tocadas, a sua beleza e o virtuosismo dos músicos são dignos de uma audição atenta.
O deste ano teve um sabor particular de esperança, por ter sido dirigido por Daniel Barenboïm, precisamente quando decorre mais um massacre em Gaza.
Para além de renomado maestro, Daniel Barenboïm é um autêntico cidadão do mundo e um exemplo da luta pela paz.
Nascido na Argentina, de origem judaica e ascendência russa, para além da cidadania argentina adquiriu as cidadanias israelita e espanhola e, em Janeiro de 2008, tornou-se, também, cidadão palestino. Vale a pena perceber as razões porque tomou esta última decisão, na entrevista dada ao jornal francês Nouvel Observateur , também disponível numa tradução para castelhano.
Imagem : AP Photo/Lilli Strauss

