Repouso
Paz das alturas, evasão furtiva
Da inquietação rasteira.
Aprazível clareira
Na floresta do tempo penitente.
Branca serenidade passageira
Onde tudo é sereno eternamente.
Um pequeno descanso refractário
De ser homem.
Pousei o meu carrego.
A cavalo na terra, olho-a de cima,
Fugido à força de atracção que anima
O seu desassossego.
Miguel Torga
Poesia Completa II – D. Quixote – Junho de 2007
Com Torga como acompanhante, deixo-te, meu amigo, os desejos de um 2009 excelente, a ti e família, "se a tanto nos ajudar o engenho e arte".
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:)
jocas grandes