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quinta-feira, janeiro 15, 2009

Abaixo assinado Um grupo de destacados judeus britânicos publicou, no passado Sábado, uma carta sobre a actual situação em Gaza. Ei-la: Nós, os abaixo assinados, somos todos de origem judaica. Quando vemos os mortos e os corpos ensanguentados de crianças pequenas, os cortes de água, de electricidade e de comida, somos relembrados do cerco ao Gueto de Varsóvia. Quando Dov Weisglass, um conselheiro do primeiro ministro, Ehud Olmert, falou sobre pôr os habitantes de Gaza "a dieta" e o vice-ministro da Defesa, Matan Vilnai, falou dos Palestinos sentirem na pele “uma shoah maior” (holocausto), isso recorda-nos o Governador Hans Frank na Polónia ocupada pelos Nazis, que falou de “morte à fome”. O verdadeiro motivo do ataque a Gaza é que Israel apenas deseja negociar com os Palestinos traidores. O principal crime do Hamas não é o terrorismo mas a sua recusa em aceitar tornar-se um fantoche nas mãos do regime de ocupação israelita na Palestina. A decisão tomada no mês passado pelo Conselho da União Europeia de melhorar as relações com Israel, sem nenhumas condições específicas sobre direitos humanos, encorajou a agressão israelita que se seguiu. O tempo para acalmar Israel passou há muito. Como primeiro passo, a Grã-Bretanha deve retirar o embaixador britânico de Israel e, como sucedeu com o apartheid na África do Sul, tomar parte num programa de boicote, desinvestimento e sanções. Assinaturas: Ben Birnberg, Prof Haim Bresheeth, Deborah Fink, Bella Freud, Tony Greenstein, Abe Hayeem, Prof Adah Kay, Yehudit Keshet, Dr Les Levidow, Prof Yosefa Loshitzky, Prof Moshe Machover, Miriam Margolyes, Prof Jonathan Rosenhead, Seymour Alexander, Ben Birnberg, Martin Birnstingl, Prof. Haim Bresheeth, Ruth Clark, Judith Cravitz, Mike Cushman, Angela Dale, Merav Devere, Greg Dropkin, Angela Eden, Sarah Ferner, Alf Filer, Mark Findlay, Sylvia Finzi, Bella Freud, Tessa van Gelderen, Claire Glasman, Ruth Hall, Adrian Hart, Alain Hertzmann, Abe Hayeem, Rosamene Hayeem, Anna Hellmann, Selma James, Riva Joffe, Yael Kahn, Michael Kalmanovitz, Ros Kane, Prof. Adah Kay, Yehudit Keshet, Mark Krantz, Bernice Laschinger, Pam Laurance, Dr Les Levidow, Prof. Yosefa Loshitzky, Prof. Moshe Machover, Beryl Maizels, Miriam Margolyes, Helen Marks, Martine Miel, Diana Neslen, O Neumann, Susan Pashkoff, Hon. Juliet Peston, Renate Prince, Roland Rance, Sheila Robin, Ossi Ron, Manfred Ropschitz, John Rose, Prof. Jonathan Rosenhead, Leon Rosselson, Michael Sackin, Ian Saville, Amanda Sebestyen, Sam Semoff, Prof. Ludi Simpson, Viv Stein, Inbar Tamari, Ruth Tenne, Norman Traub, Eve Turner, Tirza Waisel, Karl Walinets, Renee Walinets, Stanley Walinets, Philip Ward, Naomi Wimborne-Idrissi, Ruth Williams, Jay Woolrich, Ben Young, Myk Zeitlin, Androulla Zucker, John Zucker. O original pode ser encontrado aqui.

1 comentário:

  1. O lobby sionista é muito forte no Reino Unido e os que se lhe podiam e deviam opor, são muito fracos, para não dizer cobardes.
    Por cá não há diferenças, aliás, nem é preciso lobby...

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