O Silêncio
Quando a
ternura
parece já do
seu ofício fatigada,
e o sono, a
mais incerta barca,
inda demora,
quando azuis
irrompem
os teus
olhos
e procuram
nos meus
navegação segura,
é que eu te
falo das palavras
desamparadas
e desertas,
pelo
silêncio fascinadas.
.
(Eugénio de
Andrade faleceu faz hoje 10 anos)
Linamigo
ResponderEliminarMais outra excelente escolha e transcrição. Conheci pessoalmente o Poeta, embora não fosse das suas relações. Homem difícil, complicado, arisco, introvertido - mas magnífico... Poeta.
Aproveito para te agradecer o comentário que me fizeste no Sorumbático e informar-te que te vou incluir nos meus BLOGUES MAIS FIXES lá na TRAVESSA onde espero um comentário teu...
Abç do
Pernoca Marota