Não Há Amor
Suficiente
Não há amor
(Não, não o
suficiente)
Vivemos sem
auxílio,
Morremos
sozinhos.
O recurso à
comiseração
Ressoa no
vazio,
Os nossos
corpos estão estropiados
Mas a carne
continua ávida.
Desaparecidas
as promessas
De um corpo
adolescente,
Entramos na
velhice
Onde nada
nos espera
Resta a
memória vã
Dos dias
desaparecidos,
Um
sobressalto de aversão
E o
desespero despido.
(Michel
Houellebecq faz hoje 57anos)
1 comentário:
A velhice é já ali e o vazio...
Abraço
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