Conquista
Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.
Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!
Miguel Torga, in Cântico do Homem
2 comentários:
Na verdade
a liberdade conquista-se
mesmo que seja relativa
Mesmo que não sejam seus os escritos, eu me encanto com a sua capacidade de divulgação desses artistas que às vezes se ocultam em sombras da falta de oportunidade.
Continue contribuindo para o desenvolvimento da cultura nesse mundo aflito e tenebroso!
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