A liderança é uma poderosa combinação de estratégia e carácter. Mas se tiver de passar sem um, que seja estratégia.
As hesitações da chanceler alemã no que diz respeito ao problema grego mostram que a eurolândia não tem nem estratégia nem carácter para lidar com situações complexas, deixando degradar até quase ao limite do não retorno a situação naquele país e fazendo afundar, também, outros países, como Portugal e Espanha, a que se seguirão a Itália e a Irlanda.
Estivessem à frente dos destinos da zona euro pessoas da craveira de um Delors, de um Miterrand ou de um Kohl, concorde-se muito, pouco ou nada com as suas posições ideológicas, certamente as coisas não teriam chegado a este ponto. Lamentavelmente, temos de continuar a assistir à incapacidade de cada um olhar para lá do seu próprio umbigo.
4 comentários:
É! Eu não percebo nada, mas parece-me que estas coisas acabam por desmascarar outras tantas.
:))
No caso da Angela, parece-me que nem para o dela consegue olhar...
p problema tem sido mesmo essse.
A hesitacao
E a prová-lo está o facto de Pedro Passos Coelho e o PSD - por terras lusas - terem subido nas sondagens e ultrapassado Sócrates!
Não acredito que nada mude nas estratégias políticas em Portugal - até porque não vejo margem de manobra, vejo apenas muita incompetênciaaaaa, mas que um líder faz falta, faz! E enquanto as pessoas acreditarem, vão fazendo coisas, os empresários vão investindo uns pózinhos mais e o resto da população vai sorrindo... sem saber o que os espera... como sempre!!!
Forte abraço!!!
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