How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
sábado, abril 04, 2009
Curtos de vista
Eu não percebo a atitude dos políticos mouros perante a nomeação de Domingos Névoa para presidente da Braval.
A Braval é uma empresa criada para o tratamento do lixo (em linguagem técnica, resíduos sólidos) dos concelhos de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vieira do Minho, Amares, Vila Verde e Terras de Bouro, municípios dirigidos por gente do PS (2) do PSD (3) e do PSD/Paulo Portas (1).
Não sei se a participação accionista é proporcional aos habitantes de cada concelho ou não, mas isso não vem ao caso. Mesmo que Braga tenha a maioria absoluta, se os outros 5 accionistas não estivessem de acordo com a decisão podiam impugná-la junto de quem de direito, através de uma previdência cautelar, que é o meio que está na moda. Se a previdência cautelar não surtisse efeitos, metiam previdências cautelares sucessivas em sucessivos (é de propósito) tribunais, de modo que o tal Domingos Névoa não tomasse posse antes de morrer. Não é o que tem sucedido com a malfadada co-incineração (ou será cu-incineração)?
Mas não, portaram-se com a galhardia da unanimidade, e fizeram muito bem. Na verdade, quem melhor para lidar com o lixo do que uma pessoa condenada por corrupção activa? Lixo por lixo, estava muito melhor a tratar do lixo menos poluente do que a tentar corromper os tratadores de outros lixos.
Como os mouros que mandam, todos sem excepção, entenderam que era melhor corromper pessoas do que corromper resíduos sólidos, o Névoa demitiu-se e lá fica a Braval sem um especialista do mais fino recorte. Quem vai pagar a falta de produtividade?
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1 comentário:
Bravo1 Ao lixo o que é do lixo!
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