sábado, dezembro 13, 2008

O turismo que temos Fui apenas ali, à borda sul do rectângulo, para ver como paravam as modas, e não gostei do que vi. Num complexo presumivelmente de quatro estrelas, limpeza dia sim dia não e mudança de toalhas e lençóis a meio da semana, fogão eléctrico de quatro bicos, sem forno, termoacumulador e aquecimento a óleo, mas um quadro eléctrico que não permitia ter mais de dois aparelhómetros ligados - ou um aparelhómetro e um bico do fogão - sem dar o berro. Acesso à Internet a 5 euros à hora, tanto como me custa uma ligação vinte e quatro horas por dia durante uma semana. Que lhes faça bom proveito. Nos restaurantes das redondezas, a garrafa de vinho custava entre quatro e cinco vezes o preço de venda numa grande superfície da área, e por uma caneca de 0,4l de cerveja exigiam-se 3 euros, o custo de 3 litros da dita. Salvou-se a companhia, o descanso e a cataplana de peixe do almoço de ontem, por encomenda, no restaurante Vilarinho, na praia Sra. da Rocha. Depois queixem-se da crise.

2 comentários:

jrd disse...

Por essas e por outras é que a borda sul acaba onde acaba o Alentejo, o resto é, infelizmente, carapau -de plástico- alimado..

éme. disse...

Nem sei qual dos sorrisos deixe:
se este :) pela possibilidade dos diazinhos fora em companhia que sempre apetece,
se este :( pelo que é o tal limite do rectângulo...

:)
Este, porque aqui, neste endereço, é este que me sabe bem!