How many times must a man look up, Before he can see the sky? How many ears must one man have, Before he can hear people cry? The answer, my friend, is blowin' in the wind. The answer is blowin' in the wind.
segunda-feira, abril 07, 2008
E se simplificássemos tudo isto?
Quais são exactamente as regras que regem o direito à secessão e, em geral, àquilo que se chama de auto-determinação? Alguns dizem-nos que estão um pouco confusos. E, na verdade, a acreditarmos nos grandes meios de comunicação...
Na Ásia, os Tibetanos têm o direito. Mas não os Iraquianos nem os Afegãos.
No Médio Oriente, os Israelitas têm o direito. Mas não os Palestinos nem os Curdos.
Na África, os generais mafiosos do Congo Oriental têm o direito. Mas não o Sahara Ocidental.
Na América Latina, as províncias ricas (e de direita) da Bolívia e da Venezuela têm o direito. Mas já não o têm os índios do Chile, do México, etc...
Nos Balcãs, os Albaneses do Kosovo têm o direito. Mas não os Sérvios do Kosovo nem os da Bósnia.
Na Europa ocidental, os Flamengos teriam o direito, mas não os Irlandeses do Norte ou os Bascos.
Complicado, na verdade. E se simplificássemos tudo isto? Apenas teriam direito à auto-determinação aqueles que estão “connosco”. Os outros, não.
E, já que estamos com a mão na massa, substituamos, também, a palavra “democrata” por “connosco” e a palavra “terrorista" por “contra nós”.
Aí está! A política, quando se quer, é simples.
Texto original de Michel Collon
Tradução minha
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8 comentários:
Parece não parece??? :)))
Beijosssssssss
De facto parece que funciona assim.
:(
Ab
Quando se quer é simples e funciona!!
Beijos Lino
Ah... então o Salazar sempre tinha razão... :)))
Bom post!
Abraço
Obrigado, olá!! e mary.
Beijos para as duas
Infelizmente parece, bernardo.
Abraço
Lá ter não tinha, samuel. Mas quem não viveu sob a bota do "botas" (e nós os dois vivemos)e mesmo alguns da nossa idade ou mais velhos, continuam a ser uns intrépidos defensores de todos os ditames da chamada "civilização judaico-cristã e ocidental". "Nós", somos bons em tudo e os "outros" só têm mal dentro deles.
Um abraço
É a teoria do duplo-padrão que eles usam para "simplificar".
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